Adeus, Philip Seymour Hoffman e Eduardo Coutinho
Dia de luto para o cinema.
Neste domingo (02), o New York Post anunciou a morte de Philip Seymour Hoffman (vencedor do Oscar por “Capote”) aos 46 anos. O ator, considerado um dos mais talentosos de sua geração, teria sofrido overdose e foi encontrado sem vida no seu apartamento em Nova York. Hoffman lutava contra o vício em drogas. Ano passado, o americano chegou a se internar em uma clínica de reabilitação por dependência em heroína.
Hoffman estava envolvido com os dois últimos filmes da franquia “Jogos Vorazes”, intitulados “A Esperança”. Em junho desse ano será visto em “O Homem Mais Procurado”, thriller protagonizado por ele e dirigido por Anton Corbijn (“Control”). O astro está no drama “God’s Pocket”, que também deve estrear em 2014,
A notícia sensibilizou artistas da indústria do entretenimento.
“Perdemos um dos grandes hoje. Philip Seymour Hoffman, descanse em paz meu amigo. Você fará falta para sempre.” (Aaron Paul, da série de TV “Breaking Bad”.)
“Acabo de saber sobre o Phillip Seymour Hoffman. Devastador. Que ator incrivelmente talentoso. Que descanse em paz.” (Justin Timberlake, ator e cantor)
Perda irreparável também para o cinema brasileiro. O consagrado documentarista Eduardo Coutinho (“Cabra Marcado para Morrer”) foi assassinado a facadas no Rio de Janeiro aos 80 anos. O principal suspeito é um de seus filhos, Daniel Coutinho, 41 anos, que sofre de esquizofrenia. Daniel também teria tentado matar a mãe, Maria das Dores de Oliveira Coutinho, e se matar. Os dois estão internados e mais notícias serão divulgadas pela polícia em breve.
Coutinho foi um dos nomes mais importantes do cinema nacional e realizou filmes como “Jogo de Cena”, “Babilônia 2000” e “Edifício Master”. Em 2011, lançou seu último documentário, “As Canções”, seu 12º longa-metragem. Ano passado, ele e José Padilha (“Tropa de Elite”) foram convidados a integrar a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar. Coutinho estava preparando seu próximo filme.
Em entrevista à Globo News, o cineasta Cacá Diegues (“Deus é Brasileiro”) lamentou o fato.
“Ele era muito respeitado, era um mestre, os jovens cineastas do Brasil respeitavam muito ele. Coutinho era uma pessoa acima do bem e do mal. A principal característica dele, na minha opinião, é que ele é o maior documentarista brasileiro de todos os tempos. Ele conseguiu fazer uma obra prima atrás da outra”, afirmou.
O Cinema com Rapadura lamenta essas duas grandes perdas para o cinema mundial.
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