Conheça os vencedores do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Pernambucanos foram os grandes premiados.
Em cerimônia na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro se despediu de sua 45º edição premiando os filmes inscritos em sua mostra competitiva.
“Era Uma Vez Eu, Verônica” e “Eles Voltam”, ambos representantes do estado de Pernambuco, surpreenderam ao ficar empatados na categoria Melhor Longa-metragem de Ficção e levam juntos para casa o Troféu Candango para a categoria este ano. O primeiro conta a história de uma mulher que acabou de se formar em Medicina e, entre a nova rotina em um ambulatório de hospital público e os problemas em casa, ela resolve ser a psiquiatra de si mesma, com o auxílio de um gravador. Já “Eles Voltam” narra a história de dois irmãos deixados na beira de uma estrada pelos próprios pais como castigo. Após algumas horas, percebendo que os pais não retornaram eles embarcam em uma aventura de volta para casa.
Entre os longas de documentário, o filme “Otto”, do mineiro Cao Guimarães, que conquistou o prêmio. O diretor não pôde comparecer à cerimônia de premiação do festival, mas o seu Candango, junto de mais outros três, por Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som, serão enviados para Minas Gerais.
O longa companha de forma primorosa o processo de gravidez da mulher do diretor, e o nascimento de seu filho, quem deu nome ao longa. Com imagens feitas em Montevidéu, Istambul e Belo Horizonte, onde vive o casal, o diretor acompanha cada etapa da gravidez em uma espécie de diário visual. O objetivo de Cao foi partir do particular para o universal, abordando um tema comum a todos, o nascimento de uma vida.
Entre os curtas-metragens, os grandes vencedores foram “Vestido de Laerte”, “Valquíria” e “Guerra dos Gibis”, respectivamente nas categorias de Ficção, Animação e Documentário. Veja abaixo a lista completa com os vencedores do Troféu Candango:
Melhor filme longa ficção: Era Uma Vez Eu, Verônica e Eles Voltam
Melhor ator longa ficção: Henrique Dias por Noite de Reis
Melhor atriz longa ficção: Maria Luíza Tavares por Eles Voltam
Melhor ator coadjuvante longa ficção: WJ por Era Uma Vez Eu, Verônica
Melhor atriz coadjuvante longa ficção: Elaine Moura por Eles Voltam
Melhor roteiro longa ficção: Marcelo Gomes por Era Uma Vez Eu, Verônica
Melhor direção longa ficção: Daniel Aragão por Boa Sorte, Meu Amor
Melhor direção de arte longa ficção: Esse Amor que nos Consome
Melhor trilha longa ficção: Era Uma Vez Eu, Verônica
Melhor som longa ficção: Boa Sorte, Meu Amor
Prêmio especial, júri oficial, longa ficção: Boa Sorte, Meu Amor
Melhor montagem longa ficção: Esse Amor que nos Consome
Melhor longa documentário: Otto
Melhor longa documentário (júri popular): Elena
Melhor direção, longa documentário: Elena
Melhor fotografia longa documentário: Otto
Melhor direção de arte longa documentário: Elena
Melhor som e melhor trilha, longa documentário: Otto
Melhor montagem longa documentário: Elena
Prêmio Candango especial longa-metragem documentário: Um Filme para Dirceu
Melhor curta documentário: Guerra dos Gibis
Melhor curta documentário (júri popular): A Ditadura da Especulação
Melhor direção curta documentário: A cidade
Melhor fotografia curta documentário: A cidade
Melhor direção de arte curta documentário: A guerra dos Gibis
Melhor trilha curta documentário: A guerra dos Gibis
Melhor som curta documentário: A cidade
Melhor montagem curta documentário: A onda traz, o vento leva
Melhor curta animação: Valquíria
Melhor curta animação (júri popular): O gigante
Melhor som, curta documentário: Menino Peixe
Melhor curta-metragem ficção: Vestido de Laerte
Melhor curta metragem, júri popular: A mão que afaga
Prêmio da Crítica para melhor curta: A mão que afaga
Melhor ator curta ficção: Everaldo Pontes, Eu nunca deveria ter voltado
Melhor atriz curta ficção: Luciana Vaz, A mão que afaga
Melhor fotografia curta ficção: Canção para minha irmã
Melhor direção de arte curta ficção: Vestido de Laerte
Melhor trilha curta ficção: Eu nunca deveria ter voltado
Melhor som curta ficção: Eu nunca deveria ter voltado
Melhor montagem curta ficção: A mão que afaga