Na semana seguinte ao discurso de Frances McDormand (“Três Anúncios Para Um Crime“) no Oscar 2018, o ator Michael B. Jordan (“Pantera Negra“) anunciou via Instagram que passará a adotar a “cláusula de inclusão” (do inglês “inclusion rider“) nos projetos da produtora da qual é dono. Veja:

“Em apoio às mulheres e homens que lideram esta luta, eu passarei a adotar a ‘cláusula de inclusão’ para todos os projetos produzidos por minha companhia Outlier Society. Sou privilegiado por trabalhar com pessoas de cor e mulheres poderosas ao longo da minha carreira, e é uma missão da Outlier continuar a criar para que indivíduos talentosos possam avançar em suas carreiras.”

O termo faz referência a uma cláusula contratual desenvolvida pela University of Souther California, de acordo com a qual “mulheres, pessoas de cor, portadores de necessidades especiais e membros da comunidade LGBT e outras comunidades marginalizadas, que não são tradicionalmente representados de forma adequada, sejam retratados em cena em proporção à sua presença em meio à população“.

Muito se discute acerca após Frances McDormand mencionar a cláusula contratual em seu discurso na cerimônia do Oscar ao vencer o prêmio de Melhor Atriz. Após clamar por igualdade nas condições de trabalho entre homens e mulheres na indústria cinematográfica, ela encerrou sua fala com as palavras “inclusion rider“, causando repercussão muito ainda por conta do desconhecimento deste mecanismo.

Michael B. Jordan é o primeiro artista da indústria a se posicionar publicamente sobre o assunto e a se comprometer a empregar a cláusula em seus contratos futuros.

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