Ícone da liberdade sexual, Rogéria falece aos 74 anos
Artista exerceu papel fundamental no desenvolvimento do movimento transformista no Brasil.
Na noite desta segunda-feira (4), a atriz, diva e cantora Rogéria faleceu aos 74 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o início do mês de agosto para tratar de um caso de infecção urinária, mas teve uma complicação após uma crise convulsiva. Segundo o hospital em que foi atendida, a causa da morte foi um choque séptico.
Rogéria foi um dos principais nomes do movimento transformista no Brasil, colaborando para quebrar tabus sobre a sexualidade e lutar contra a homofobia, enquanto resistia à repressão da ditadura militar. Astolfo Barroso Pinto, a Rogéria, teve uma carreira que ia desde apresentações em cabarés, teatros e casas de show, até em participações em novelas como “Tieta“, de 1989; “Paraíso Tropical“, de 2007; e “Lado a Lado“, de 2012.
No cinema, ela participou de diversos longas como: “Balança Mas Não Cai” (1953), “Um Pirata do Outro Mundo” (1957), “O Homem Que Comprou o Mundo” (1968), “O Gigante da América” (1978) e “Mulheres no Poder” (2016).
Recentemente, o trabalho de Rogéria foi registrado no documentário “Divinas Divas“, dirigido por Leandra Leal.
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