As sequências de ação foram pontos altos do longa “Os Vingadores”. Uma delas em questão, o embate final entre os heróis e os alienígenas Chitauri, teve níveis épicos de destruição para a cidade de Nova York. O site The Hollywood Reporter entrou em contato com a Kinetic Analysis Corp., empresa especializada na análise de danos causados por grandes destruições.

Segundo os calculos dos especialistas, a destruição que resultou da batalha entre os Vingadores e ameaça espacial poderia chegar na casa dos US$ 160 bilhões em danos e perdas de edifícios, veículos, restaurações, etc. Tamanha destruição foi capaz de deixar para trás eventos como o atentado terrorista de 11 de setembro (US$ 86 bilhões), o Furacão Katrina (US$ 90 bilhões), e o Tsunami do Japão em 2011 (US$ 122 bilhões).

“A maioria das apólices de seguros possui disposições especiais para atos de instabilidade, guerra civil, ou terrorismo. Dado o envolvimento de indivíduos considerados divindades em algumas culturas [Thor e Loki], existe ainda a possibilidade de se classificar o evento como um ‘ato de Deus’, embora essa designação esteja sujeita a debates de cunho teológico e jurídico interessantes”, disse especialista Chuck Watson. Na sua análise Watson ainda fez uma outra observação. “Comparado com os aliens em ‘Independence Day’, por exemplo, esses caras eram amadores”, disse ele.

Para a sorte da Marvel/Disney os danos ocorreram apenas em tela. A grande questão fica por conta de quem pagaria o prejuízo. Para os especialistas, a SHIELD deveria ser responsabilizada pelos danos causados. Curiosamente, esse tipo de discussão já foi um tema abordado nos quadrinhos dos Vingadores, durante a mini-série “Guerra Civíl”.

Saiba Mais: Vingadores