Piratas são aqueles indivíduos que
navegam pelo mar, assaltando outras
embarcações na costa marítima. Para
aqueles menos desinteressados por
História, isso pode ser muito bem
exemplificado pela franquia da Disney
“Piratas do Caribe”, visto que, nos
filmes, conferimos de perto os piratas e
alguns de seus intuitos. A facilidade
das trocas feitas nos mares, uma vez que
o comércio marítimo, naquela época, era
visto como bem mais rápido que o
terrestre, fez com que o número de
piratas se propagasse, já que passariam
a saquear uma grande quantidade de
embarcações à procura de objetos de
valor.
O que nem todos sabem, no entanto, é que
o termo “pirata” em si teve origem desde
o século VII a.C., quando foi
registrada, no mar Egeu, a primeira
atividade desse tipo. A princípio
implementada pelos gregos, a pirataria
teve em outros povos sua propagação. Já
na Idade Média, povos como os normandos
– mais conhecidos como vikings -, e
mulçumanos, se interessaram pelos
produtos advindos deste tipo de
atividade, passando, assim, a
praticá-la. Posteriormente, marcharia
aos mares europeus, em colônias nomeadas
de “Caraíbas” (ou “Caribes”), que eram
dotadas de um intenso número de piratas,
interessados em levar os produtos
pirateados de regiões da América até a
Europa. No início, os piratas do Mar do
Caribe saqueavam apenas navios
espanhóis, todavia, como a Espanha
começou a propagar o seu número de
colônias, outras embarcações também
passaram a ser alvos de pirataria. Na
realidade, a própria nação espanhola
começou a ser uma dos maiores
incentivadoras para isso, uma vez que
espanhóis começaram a enviar uma imensa
quantidade de ouro e prata da América
até países da Europa.
Imagens de navios
piratas famosos
Vale ressaltar que nem todos os piratas
da época citada praticavam atividades
ilícitas. Algumas embarcações tinham que
ser, de fato, sancionadas por países que
estavam em guerra com os povos
espanhóis. No entanto, realmente
prevalecia a pirataria voltada aos meios
tortuosos. À medida que se tornava mais
fácil navegar pelos mares, a partir de
mapas que passavam a ser confeccionados,
o número de piratas e, conseqüentemente,
navios saqueados aumentavam. Não somente
interessados em riqueza material, essas
pessoas também buscavam um intuito de
liberdade, ou seja, serem abonados de
quaisquer tipos de escravidão ou
submissão. Muitos escravos ou empregados
procuraram na pirataria uma forma de
ascensão, não importando por qual meio
“cresceriam” na vida.
O Combate aos Piratas
Como não poderiam simplesmente roubar e
saírem ilesos, autoridades da época
resolveram estabelecer, cada uma a sua
maneira, formas de combate à pirataria
marítima. Já no período que aconteceu o
primeiro ataque a embarcações, que
ocorreu, como citado anteriormente, no
século VII a.C., o rei assírio
Sennacherib implementou uma política a
qual tinha como objetivo retirar os
piratas da foz do Golfo Pérsico. Outro
que procurava expulsar os responsáveis
pela pirataria marítima era Alexandre, o
Grande, que implementou tentativas de
fazer com que o número de embarcações
saqueadas diminuísse. Para isso, pensou
em tirar todos os piratas que
“trabalhavam” nas proximidades do Mar
Mediterrâneo. Tanto Sennacherib quanto
Alexandre, embora mantivessem
autoridades plenas, não obtiveram êxito
em suas ações, com o número de piratas
apenas aumentando, ao invés de diminuir.
Outros nomes de peso tentaram, com ou
sem ajuda, expulsar os saqueadores de
mercadorias marítimas. Apelando para
atitudes mais drásticas, como
simplesmente exterminar os piratas. O
general romano Pompeu, na época datada
do século 67 a.C., foi um dos que obteve
um resultado favorável, mesmo que não
tenha conseguido acabar com a pirataria
em si. Parecia que nada que fizessem
poria fim às atividades ilícitas
praticadas por estas pessoas, uma vez
que, quanto maior demonstrava ser o
crescimento econômico das regiões, maior
se tornava o número daqueles
interessados em usufruírem de toda a
riqueza que o dinheiro poderia trazer.
Tanto que, até hoje, ainda existem
piratas, embora em quantidade bem menor.
Código de Conduta Pirata
Assim como pôde ser conferido em
“Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola
Negra”, existe um código que regula a
conduta pirata. Não chegava a ser uma
legislação propriamente dita,
obviamente, mas reunia um conjunto de
regras que deviam ser obedecidas pelos
que praticavam a pirataria marítima.
Dizendo respeito à como os piratas
deveriam se portar perante algumas
situações, os artigos traziam uma
compilação de regras que visavam uma
maior harmonia entre os tripulantes dos
navios, além de demonstrar que, em meio
a estripulias, também existia bastante
organização. Vale ressaltar que o Código
deveria ser cumprido. Se ocorresse o
contrário, a tripulação poderia punir
como desejasse o infrator.
Abaixo, confira os artigos que faziam
parte do Código de Conduta Pirata:
I – Todos os homens têm voto nos
assuntos do momento e têm igual direito
a provisões frescas ou a licores fortes,
a qualquer momento desejado e podem
usá-los a seu bel-prazer, a não ser que
escassez torne necessário, para o bem de
todos, votar o racionamento.
II - Todos os homens só têm de ser
chamados no seu turno, seguindo a lista,
pois eles podem, nos seus turnos,
descansar e fazer algo livremente, mas
se eles defraudarem a Companhia no valor
de um dólar no prato, jóias ou dinheiro,
têm o castigo de serem abandonados numa
ilha deserta. Se o roubo ocorrer apenas
para com qualquer outro marinheiro da
tripulação, eles contentam-se cortando
as orelhas e o nariz ao culpado, e
deixando-o numa costa inabitada, não num
sítio qualquer, mas num sítio onde
navios o possam encontrar.
III - Nenhuma pessoa pode jogar às
cartas ou aos dados por dinheiro.
IV - As luzes e as velas têm de ser
apagadas às oito horas da noite. Se
alguém da tripulação, depois dessa hora,
quiser continuar a beber, terá de o
fazer no convés.
V - Têm de manter as suas peças,
pistolas e restantes armas limpas e
prontas para batalhas.
VI - Nenhum rapaz ou mulher é
permitido(a) estar entre homens. Se
algum homem for encontrado a seduzir ou
a fazer sexo, e levá-la até ao mar,
disfarçando, ele sofrerá a morte.
VII - Quem abandonar o seu navio ou o
posto de combate deverá ser castigado
com a morte ou ser abandonado numa ilha
deserta.
VIII - As disputas de todos os homens
devem ser terminadas em terra com os
alfanjes.
IX - Nenhum homem pode falar em desistir
da vida de pirata, sem antes ter
partilhado 1.000 libras (£1.000 ou 1.000
libras é o equivalente a cerca de
1.473€). Se, para isso, algum homem
tiver de perder um membro, ou tornar-se
incapacitado para o seu serviço, ele
teria de ter 800 dólares (cerca de
628,61€), fora do armazenamento público,
e por ferimentos, proporcionalmente.
X - O capitão e o contramestre têm de
receber dois quinhões do saque. O
imediato, o mestre, o oficial e o homem
de armas, um quinhão e meio, e outros
oficiais, um quinhão e um quarto.
XI - Os músicos podem descansar no dia
religioso de Sabbath (Sábado entre os
judeus, Domingo entre os cristãos),
apenas à noite, mas nos outros seis dias
e noites, não poderão descansar sem um
favor especial.
Alguns Piratas Famosos
● Bartholomew Roberts
Bandeira do Bartholomew Roberts
e um desenho do pirata
Conhecido também como “Bart, o Negro”,
Bartholomew Roberts nasceu em 1682 e
ficou conhecido por viajar pelas regiões
das costas Norte e Sul americanas. Atuou
como pirata durante pouco tempo, apenas
dois anos e seis meses, no entanto
possuía a reputação de homem severo e
rigoroso, sempre mantendo em ordem seu
navio. Ao ser traído por sua mulher, viu
na pirataria um refúgio e esperança para
dias melhores. Com uma aparência suave,
portando sempre um crucifixo de
diamantes, Bartholomew foi responsável
por afundar mais de 400 navios. Ao
contrário da maioria dos piratas, não
gostava tanto de bebidas alcoólicas,
primando sempre chá. O diferencial de
Bart é que ele procurava ser sempre
justo com a sua tripulação e
prisioneiros.
● Edward Teach
Edward Teach ou “Barba Negra” foi um dos
destaques piratas da sua época. Nascido
em 1688, em Bristol, ficou conhecido por
impor medo aos seus inferiores,
inclusive sua tripulação, era bastante
severo e possuía uma aparência de
psicopata. Sempre andava com todas as
armas possíveis, como pistolas e facas.
Seu instinto “louco” apenas fazia com
que as pessoas o temessem. Apesar de
existir um Código que regulava as
condutas dos piratas, como já deve ter
sido conferido por você, Barba Negra fez
questão de criar seu próprio conjunto de
regras. Edward morreu relativamente
jovem, em 1718, aos seus 30 anos, quando
teve um fim cruel: seu corpo foi
decapitado e sua cabeça pendurada no
mastro principal de seu navio, o “Queen
Anne Revange”. Embora tenha morrido
logo, a sua fama continuou,
principalmente devido aos boatos de seu
tesouro, que nunca foi encontrado por
ninguém.
● John Rackham
Bandeira do
John Rackham
e um desenho do pirata
Mais conhecido por sua bandeira do que
por sua fama como pirata, John Rackham,
ou Calico Jack, como era chamado, viveu
durante o século XVIII. Embora, de
acordo com o que diziam antigamente que
mulheres não traziam sorte à tripulação,
Calico deu oportunidade a duas das
melhores piratas conhecidas até hoje:
Mary Read e Anne Bonny, com quem manteve
um caso amoroso. John morreu em 1720,
quando foi executado, juntamente com a
sua tripulação. Correm boatos que apenas
as mulheres, Mary Read e Anne Bonny,
sobreviveram, já que alegaram estarem
grávidas. Vale ressaltar que a famosa
bandeira de John Rackham pode ser vista
no filme “Piratas do Caribe: A Maldição
do Pérola Negra”.
● Anne Bonny
Ao lado de Mary Read, Anne Bonny
tornou-se a mulher pirata mais famosa
até hoje. Mantendo um caso com o pirata
Calico Jack, Anne era casada com James
Bonny, um notável informante do
governador Woodes Rogers, de Bahamas. O
adultério de Anne trouxe algumas
complicações para a tripulação do navio
do pirata Calico Jack. Apesar de possuir
a leveza de uma mulher, Anne era vista
como bastante perigosa por todas as
pessoas, que pareciam temê-la acima de
tudo. Ela conseguiu se infiltrar na
tripulação comandada por Jack ao se
vestir de homem. Assim como os outros
comandados pelo pirata citado, Anne
teria sido executada, no entanto, alegou
estar grávida e sobreviveu.
Curiosidades
- Os objetos que os piratas mais
apreciavam roubar eram os feitos de
metais preciosos, tais como ouro e
prata, além de jóias e dinheiro.
- Em sua grande parte, os piratas
estavam mais preocupados em gastar todas
as riquezas que obtinham do que em
guardá-la.
- Algumas peças de vestimenta eram mais
comuns entre os piratas. Para ilustrar
essa idéia, basta conferir os filmes
figurados por piratas, principalmente a
franquia “Piratas do Caribe”. Nela, os
saqueadores de mares aparecem sempre
vestindo chapéu, calças, casacos,
sapatos de fivelas e uma espécie de
pano/faixa utilizada para guardar suas
armas.
- Como não existiam médicos entre a
tripulação dos navios, os piratas que
sofressem algum tipo de ferimento e
fossem obrigados a ter suas partes do
corpo amputadas, se “consultariam” com o
cozinheiro da embarcação, que logo, de
maneira nem um pouco delicada, poria fim
ao membro defeituoso.
- Ao contrário do que pensa a maioria, o
capitão de um navio pirata era escolhido
democraticamente, através de uma
votação. Portanto, fica claro que não
existia uma imposição de quem deveria
chefiar ou não a tripulação.
- Constantemente, sabiam notícias de que
um navio havia sido empestado por
doenças, tais como a Peste Negra,
fazendo com que muitos piratas morressem
cedo.
- As refeições encontradas nos navios
não eram as mais desejadas. Enquanto
permaneciam no mar, os piratas comiam
carne podre, biscoitos roídos por
ratazanas que podiam trazer a Peste
Negra citada anteriormente, entre
outros. Todavia, visando uma espécie de
compensação, planejavam beber e comer
sem preocupações quando se encontravam
em terra firme.
- Aquele pirata que abandonasse o seu
navio teria como castigo a morte ou
então o abandono em uma ilha deserta.
- Antes de ser executado, John Rackham
foi perguntado se gostaria de proferir
algumas últimas palavras. Revoltado com
a indagação, o famoso Calico Jack
simplesmente disse: “Quem você pensa que
é? Por acaso Deus lhe deu o direito de
decidir o meu destino e de meus homens?
Pegue suas palavras pomposas e as enfie
no lugar de seu corpo em que o sol
jamais bate. Encontro você em outra
vida. Adeus”. Corajoso, o rapaz, não?
- Para quem não sabe, pirata é diferente
de corsário. O primeiro é alguém que
pratica atividades ilícitas, saqueando
qualquer navio que aparecer, enquanto o
segundo recebe permissão do seu governo
para atacar navios de países inimigos.
- Existiam vários tipos de navios
piratas, entre eles, Barca, Brigue,
Caravela, Escuna e Fragata, que variavam
de acordo com tamanho, velocidade,
tripulação e armamento.
- Cada pirata usava uma bandeira
específica. Através de sua bandeira, o
pirata criava uma espécie de marca
registrada para impor medo por onde
passasse.
- As bandeiras mais comuns eram as que
possuíam um fundo preto, embora também
fossem utilizadas as com fundo vermelho.
Filmes de Piratas
(Por Lais Cattassini)
A pirataria foi imortalizada pela
literatura e apimentada pelo cinema. Não
estamos falando aqui de cópias ilegais
de filmes, CDs, mas sim de filmes que
retratam a vida e as aventuras dos
“terrores” dos oceanos. O que a história
criou os livros, e a indústria
cinematográfica por conseqüência,
mistificaram e levaram a todos os
amantes do cinema fantásticas
representações da vida no mar.
Desde o início da arte cinematográfica
filmes sobre piratas surgem. Os símbolos
básicos estão, quase sempre, presentes:
papagaio, perna de pau, tapa-olho,
espada. A verdade é que, ao tentar
retratar algo mais realista, sem os
pequenos detalhes que agora caracterizam
o gênero, o publico não se
identificaria.
Após uma série de sucessos envolvendo as
grandes inovações visuais e cenas de
ação invejáveis, Hollywood errou...
Cometeu alguns pecados que acabaram por
afundar (com o perdão do trocadilho) o
gênero. Até que surgiu Piratas do
Caribe, para retomar tudo o que fora
esquecido.
O Cinema com Rapadura fez uma seleção de
filmes de piratas. Os filmes listados
são considerados os melhores pelos fãs
do gênero e são os responsáveis pelas
características mais adoradas da
trilogia Piratas do Caribe. Confira:
* Piratas de Perna de Pau (Abbott and
Costello meet Captain Kidd) (1952):
A dupla cômica Bud Abbott e Lou Costello
(“Abbott e Costello e o Pé de Feijão”)
iniciam sua aventura em Tortuga (também
presente em Piratas do Caribe), uma
carta é trocada por um mapa do tesouro,
levando os dois à Ilha da Caveira para
encontrarem o que mostra o mapa.
* Contra Todas as Bandeiras (Against All
Flags) (1952):
Errol Flynn (“As Aventuras de Robin Hood”)
é Brian Hawke, um oficial britânico
infiltrado na pirataria. Romance e ação
não faltam nesse clássico do cinema.
* O Cisne Negro (The Black Swan) (1942):
Tyrone Power (“A Marca do Zorro”) é um
pirata encarregado de salvar uma dama (Maureen
O'Hara, de “Como Era Verde Meu Vale”) em
perigo.
* O Fantasma do Barba Negra (Blackbeard’s
Ghost) (1968):
Uma comédia dos estúdios Disney sobre o
famoso pirata Barba Negra que retorna do
passado, amaldiçoado por sua esposa.
Para quebrá-la ele precisa, pela
primeira vez na vida, fazer uma boa
ação.
* Capitão Blood (Captain Blood) (1935):
O filme mais lembrado de Errol Flynn
conta a história de um médico (Flynn)
sentenciado à escravidão por ter ajudado
um rebelde. O Dr. Peter Blood consegue
escapar e, ao lado de piratas em um
navio, procura vingança.
* O Falcão dos Mares (Captain Horatio
Hornblower) (1951):
Gregory Peck (“Moby Dick”) é o capitão
Horatio Hornblower, oficial britânico
que precisa impedir Napoleão. Sua missão
sofre imprevistos e, durante a viagem
para a América Central, com o princípio
de provocar uma revolução, ocorrem
batalhas marítimas e romances piratas.
* Capitão Kid (Captain Kidd) (1945):
Este filme guarda algumas semelhanças
com o primeiro “Piratas do Caribe”. O
capitão William Kid é um famoso e
esperto pirata que se envolve, com o
apoio do rei, em uma viagem em busca de
um tesouro. Ele então se encontra com
Orange Povey, um pirata que havia
abandonado em um recife, com a esperança
de nunca vê-lo novamente.
* Fogo Sobre a Inglaterra (Fire Over
England) (1937):
As relações entre Espanha e Inglaterra
estão com problemas, devido ao grande
comércio marítimo. A rainha envia então
Michael Ingolby (Laurence Olivier, “Rebecca”)
para tentar solucionar o problema. A
paixão de Ingolby por Cynthia (Vivien
Leigh, “... E O Vento Levou”) o motiva.
* O Pirata de Porto Belo (Long John
Silver) (1954):
Uma seqüência para o também clássico “A
Ilha do Tesouro”. Long John Silver vai
em busca do pirata rival Mendoza, que
seqüestrou a filha do governador de uma
ilha caribenha e também o jovem Jim
Hawkins, também personagem de “A Ilha do
Tesouro”. Lembra algo?
* O Mestre da Vingança (The Master of
Ballantrae) (1953):
Mais um filme de Errol Flynn, mestre da
espada. Nessa história ele é um lorde
escocês afastado de sua família que se
une à pirataria.
* Corsário dos Sete Mares (Raiders of The
Seven Seas) (1953):
Barbaroosa, interpretado por John Payne
(“Milagre na Rua 34”), reúne
prisioneiros espanhóis para formar sua
tripulação pirata. Ele também seqüestra
uma jovem nobre e se apaixona por ela,
sendo perseguido pelo noivo da moça.
* Gavião dos Mares (The Sea Hawk) (1940):
Último filme de Errol Flynn de nossa
lista. O astro é Geoffrey Thorpe, um
pirata contra os espanhóis e a favor da
Inglaterra. Em suas aventuras, que
envolvem roubar jóias e tesouros, o
capitão se apaixona por uma jovem, Dona
Maria. O tesouro que mais deseja se
torna o coração da moça.
* A Ilha do Tesouro (Treasure Island)
(1972):
Esta versão para o cinema do clássico
livro de Robert Louis Stevenson possui
um importante diferencial: a presença de
Orson Welles no papel do carismático
vilão Long John Silver. Jim é um jovem
que descobre um mapa do tesouro e se une
a uma tripulação de piratas em busca da
recompensa.